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Tenho um nódulo na tireoide. E agora?

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Cerca de 90% dos nódulos de tireoide são benignos, sendo importante descartar a possibilidade de câncer de tireoide. São fatores de risco de malignidade: história de radiação na região cervical, história familiar de câncer de tireoide em parentes de primeiro grau, crescimento rápido do nódulo, presença de adenomelagias (“’inguas”) na região do pescoço e rouquidão.

Quais exames são necessários?

Inicialmente o endocrinologista solicitará exame de sangue para verificar os níveis dos hormônios da tireoide para avaliar se existe hipo ou hipertireoidismo associado.

A ultrassonografia de tireoide é essencial para a investigação dos nódulos tireoidianos. Ela fornece várias informações importantes tais como tamanho número, conteúdo e contorno do nódulo.

Como saber então se meu nódulo é benigno ou maligno?

As características ultrassonográficas do nódulo direcionarão para o caráter maligno ou benigno do nódulo. Dessa forma, para alguns nódulos será necessário realizar a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) da tireoide.

Precisarei de tratamento cirúrgico?

Nem todo nódulo de tireoide deve ser operado. Nódulos que tenham características de benignidade e que sejam pequenos podem ser acompanhados clinicamente. Dessa forma, o endocrinologista avaliará suas características, se há crescimento ou alteração no funcionamento da tireoide. Por outro lado, nódulos que tenham características suspeitas ou que tenham uma PAAF indeterminada, podem ter necessidade de tratamento cirúrgico.

 



Autor

Dra Catarine Teles Farias Britto

Dra Catarine Teles Farias Britto

Endocrinologia e Metabologia

Especialização em Endocrinologia E Metabologia no(a) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP.